A dúvida sobre se o cooktop gasta muita energia é comum para muitos lares brasileiros. Com seu design moderno e funcionalidade prática, este eletrodoméstico ganhou espaço nas cozinhas, mas trouxe consigo o questionamento sobre seu impacto na conta de luz. Será que a praticidade do seu cooktop realmente pesa no orçamento mensal?
Neste artigo, vamos desvendar esse mistério. Abordaremos os fatores que influenciam o consumo de energia do cooktop, seja ele elétrico ou por indução, e como identificar o perfil de gasto do seu aparelho. Além disso, você descobrirá dicas eficazes e simples para otimizar o uso e garantir que a sua cozinha permaneça eficiente, sem surpresas desagradáveis na fatura. Prepare-se para cozinhar com mais consciência e economia!
Fogões cooktop costumam atrair consumidores pela praticidade, seja o modelo a gás, elétrico ou de indução; veja se o cooktop impacta muito na sua conta de luz e como economizar
A versatilidade e o design moderno dos cooktops os tornam uma escolha popular para cozinhas contemporâneas. No entanto, quando o assunto é o consumo de energia e o impacto na conta de luz, é crucial entender as características de cada modelo disponível.

Enquanto o cooktop a gás demanda eletricidade apenas para o acendimento automático — sendo o gás seu principal combustível —, os modelos elétricos e de indução têm perfis de consumo elétrico bem distintos. Compreender essas diferenças é o primeiro passo para avaliar seu gasto real.
Basicamente, os modelos elétricos por resistência operam aquecendo uma superfície, que por sua vez transfere calor para a panela. Já os cooktops por indução empregam um campo eletromagnético para aquecer diretamente o fundo da panela, resultando em uma transferência de energia mais eficiente.
A percepção de que um cooktop gasta muita energia é relativa e depende não apenas do tipo de aparelho, mas também da sua frequência de uso, do tempo de preparo das refeições e da potência das zonas de cocção. Felizmente, independentemente do seu modelo, existem estratégias eficazes para otimizar seu uso e economizar.
Cooktop consome muita energia? Entenda
A ideia de que um cooktop consome muita energia é subjetiva e está ligada a uma variedade de fatores que vão além do tipo de aparelho (elétrico ou por indução). Para realmente entender o impacto do seu fogão na fatura de eletricidade, é essencial analisar alguns aspectos cruciais:
A potência do seu cooktop, medida em Watts (W) ou Kilowatts (kW), é um dos primeiros pontos a considerar. Queimadores mais potentes aquecem mais rapidamente, mas também têm um consumo instantâneo maior. No entanto, a potência máxima raramente é usada continuamente, e o tempo de uso é, muitas vezes, ainda mais determinante para o gasto acumulado.
De fato, a frequência e o tempo total que o aparelho permanece ligado são os grandes responsáveis pelo custo final. Um modelo de alta potência usado por poucos minutos diários pode resultar em um gasto menor do que um de menor potência em uso constante por horas.
A tecnologia também desempenha um papel fundamental. Cooktops elétricos tradicionais perdem mais calor para o ambiente, enquanto os de indução direcionam quase toda a energia para a panela. Apesar de modelos por indução terem, em geral, uma potência nominal elevada, sua eficiência superior e o tempo de cozimento reduzido frequentemente resultam em um menor consumo energético total.
A escolha das panelas é outro fator importante. Para indução, panelas com fundo ferromagnético e de tamanho adequado à zona de aquecimento são indispensáveis para otimizar o desempenho. Para os elétricos de resistência, panelas com fundo plano que cubram toda a área de aquecimento também melhoram a eficiência e evitam desperdício.
Para obter uma estimativa mais precisa do consumo do seu cooktop, consulte o manual do produto ou a etiqueta de eficiência energética. Esses dados, combinados com a tarifa de energia da sua região, são a base para calcular o custo mensal.
1. Como funciona o cooktop? Quais são os tipos?

Para compreender o consumo de energia de um cooktop, é essencial conhecer o funcionamento de cada tipo. Embora todos tenham o objetivo de preparar alimentos, a tecnologia de aquecimento varia consideravelmente, impactando diretamente a eficiência e o gasto energético.
No mercado brasileiro, os cooktops mais comuns que utilizam eletricidade dividem-se em duas categorias principais: os elétricos por resistência e os de indução. Cada um emprega um mecanismo distinto para gerar o calor necessário.
Cooktop Elétrico (por Resistência)
Este modelo opera de forma similar aos fogões elétricos convencionais. Ele utiliza resistências elétricas, usualmente localizadas sob uma superfície vitrocerâmica ou em placas de ferro fundido, que são aquecidas ao serem conectadas à corrente elétrica.
O calor gerado pelas resistências é transferido para a superfície do cooktop e, por contato, para a panela. Este é um processo de aquecimento indireto, onde parte do calor é dissipada para o ambiente antes de chegar ao utensílio, o que resulta em menor eficiência no aproveitamento energético.
A superfície do aparelho esquenta significativamente e leva um tempo para esfriar após o uso. Essa perda térmica para o ar da cozinha é um fator que contribui para o consumo elétrico desse tipo de cooktop.
Cooktop por Indução
Representando a vanguarda da tecnologia em fogões elétricos, o modelo por indução funciona de maneira singular. Em vez de resistências, ele possui bobinas eletromagnéticas dispostas sob a superfície vitrocerâmica.
Quando ativadas, essas bobinas geram um campo eletromagnético. Ao colocar uma panela com fundo ferromagnético sobre a zona de cozimento, esse campo induz correntes elétricas diretamente na base da panela. Assim, é a própria panela que gera o calor internamente, e não a superfície do cooktop.
A principal vantagem é a altíssima eficiência: praticamente toda a energia é convertida em calor diretamente na panela, com mínima perda para o ambiente. A superfície do cooktop permanece fria ao toque (ou apenas morna pelo calor residual da panela), o que aumenta a segurança e contribui para um uso mais econômico a longo prazo, dada a rapidez no aquecimento e resfriamento.
2. Quanto o cooktop gasta de energia por mês?
Após compreender as diferentes tecnologias dos cooktops, a próxima questão natural é: quanto isso se traduz em valores reais na conta de luz? É importante saber que definir um custo mensal exato para o consumo de um cooktop é um desafio, pois ele é influenciado por diversas variáveis específicas de cada residência e dos hábitos de uso.

Não há um valor fixo, mas podemos entender o que mais impacta esse custo. A potência de cada zona de cocção, a frequência e o tempo de uso diário são os fatores mais importantes. Por exemplo, um queimador com maior potência aquece mais rápido, mas também consome mais eletricidade instantaneamente.
Para ter uma estimativa mais próxima da realidade, é essencial consultar o manual do seu aparelho, que geralmente indica a potência total ou a potência individual de cada zona de aquecimento. Com essas informações e um registro do seu tempo médio de uso, é possível começar a visualizar o impacto na sua fatura.
Vale ressaltar que, apesar de muitos cooktops por indução possuírem uma potência nominal mais alta, sua eficiência energética superior — convertendo quase 90% da energia em calor — significa que eles atingem a temperatura desejada muito mais rápido e minimizam o desperdício de calor. Isso, muitas vezes, resulta em um gasto de energia comparável ou até menor a longo prazo do que os modelos elétricos por resistência, que são menos eficientes.
Adicionalmente, fatores como o tamanho e tipo das panelas utilizadas (especialmente em indução), o uso de tampas durante o cozimento e a quantidade de alimento preparado também exercem influência no consumo energético final do aparelho.
3. Como calcular o gasto de energia do cooktop?
Calcular o custo de energia do seu cooktop pode parecer uma tarefa complexa, mas com as informações corretas e uma fórmula simples, você terá uma estimativa precisa. O objetivo é converter a potência do aparelho e o tempo de uso em um valor monetário na sua conta de luz, tornando o consumo do seu fogão compreensível em números reais.
Passo a passo para estimar o gasto de energia do cooktop
- Identifique a potência do seu cooktop: Esta é a informação mais importante. Consulte o manual do aparelho, a etiqueta de identificação (geralmente na parte inferior ou lateral) ou a ficha técnica online. A potência é expressa em Watts (W) ou Quilowatts (kW). Muitos modelos detalham a potência de cada zona de cocção individualmente, o que permite um cálculo mais preciso do consumo.
- Registre o tempo de uso: Monitore o seu padrão de uso. Quantas horas, em média, o cooktop fica ligado diariamente ou semanalmente? Anote o tempo aproximado de funcionamento de cada queimador. Lembre-se que o cozimento é intermitente; seja realista com o período em que o aparelho está efetivamente consumindo eletricidade para aquecer alimentos.
- Descubra a tarifa de energia da sua região: Esse valor é crucial e está disponível na sua conta de luz, usualmente em R$ por quilowatt-hora (kWh). Fique atento às variações das bandeiras tarifárias (verde, amarela, vermelha), que podem alterar o preço do kWh e, consequentemente, o custo energético do seu cooktop.
- Aplique a fórmula de consumo:A fórmula para o consumo em kWh é:
(Potência do aparelho (W) x Tempo de uso (horas)) / 1000 = Consumo em kWh
Para determinar o custo, multiplique o consumo em kWh pela tarifa de energia:
Custo (R$) = Consumo em kWh x Tarifa de energia (R$/kWh)
Se o seu cooktop possui queimadores com potências diferentes e você os utiliza simultaneamente ou em momentos variados, calcule o consumo de cada um e some os resultados para obter o total. Para uma estimativa mensal precisa, faça o cálculo diário e multiplique pelo número de dias do mês.
Para ilustrar a aplicação, vejamos um exemplo prático: Suponha que você utilize um queimador de 1800W por 30 minutos (0,5 horas) todos os dias, e um segundo queimador de 2200W por 45 minutos (0,75 horas) em dias alternados (15 dias no mês). A tarifa de energia é de R$ 0,90/kWh.
- Queimador 1 (uso diário): (1800W x 0,5h) / 1000 = 0,9 kWh por dia. Mensalmente: 0,9 kWh x 30 dias = 27 kWh/mês. Custo Queimador 1: 27 kWh x R$ 0,90 = R$ 24,30.
- Queimador 2 (uso alternado): (2200W x 0,75h) / 1000 = 1,65 kWh por uso. Mensalmente: 1,65 kWh x 15 dias = 24,75 kWh/mês. Custo Queimador 2: 24,75 kWh x R$ 0,90 = R$ 22,27.
- Gasto total mensal do cooktop: R$ 24,30 + R$ 22,27 = R$ 46,57.
Com esta metodologia, você obterá uma clara compreensão do impacto do seu aparelho na fatura de eletricidade, o que permitirá um planejamento financeiro mais eficaz e a identificação de oportunidades para otimizar o uso do seu cooktop e, consequentemente, economizar.
4. Quais fatores influenciam no consumo do cooktop?

O impacto de um cooktop na conta de luz vai além do simples ato de ligar e desligar. Uma série de elementos trabalha em conjunto para definir o gasto energético final. Entender esses fatores é crucial para usar seu aparelho de forma mais consciente e eficiente.
A seguir, detalhamos os principais pontos que influenciam diretamente o consumo do seu equipamento:
- Tipo de Tecnologia: Cooktops elétricos tradicionais (com resistências ou vitrocerâmicos) e modelos de indução possuem eficiências energéticas distintas. Os de indução são, geralmente, mais eficientes, pois aquecem diretamente a panela por campos eletromagnéticos, com menor perda de calor para o ambiente. Já os elétricos por resistência precisam aquecer a superfície e, então, transferir o calor para a panela, processo que gera mais dissipação de energia.
- Potência do Aparelho: A potência nominal do seu cooktop e de cada zona de cocção é um indicador direto de quanto ele pode consumir. Quanto maior a potência (em Watts), mais energia o aparelho será capaz de extrair da rede em um determinado período para aquecer. No entanto, um aparelho mais potente pode também cozinhar mais rapidamente, o que pode, paradoxalmente, resultar em menor tempo de uso e, consequentemente, reduzir o gasto total.
- Tempo e Frequência de Uso: Este é um dos fatores mais óbvios, mas também o mais impactante. Quanto mais tempo o cooktop estiver ligado e com maior frequência, maior será o consumo total de energia. Pequenas reduções no tempo de cocção ou o uso mais consciente podem gerar uma economia considerável na sua fatura de energia.
- Tipo e Qualidade das Panelas: Para cooktops de indução, usar panelas com fundo ferromagnético e totalmente plano é crucial para a máxima eficiência. Para todos os tipos de cooktop, panelas com fundo grosso e plano, que se encaixem perfeitamente na zona de aquecimento, garantem uma melhor transferência de calor e evitam desperdício. Panelas de baixa qualidade ou deformadas podem aumentar o tempo de cocção e, consequentemente, o consumo.
- Hábitos de Cozimento: A maneira como você cozinha influencia diretamente. Utilizar tampas nas panelas acelera o cozimento, retendo o calor e diminuindo o tempo de uso do aparelho. Evitar o pré-aquecimento excessivo e desligar o cooktop alguns minutos antes do fim do cozimento para aproveitar o calor residual são práticas inteligentes para reduzir o custo operacional.
- Tamanho da Panela em Relação à Zona de Cocção: Usar uma panela menor do que a zona de aquecimento ou vice-versa gera desperdício. O ideal é que a panela tenha um diâmetro igual ou ligeiramente maior que a zona de cocção, para que todo o calor gerado seja aproveitado. Isso otimiza a eficiência do seu cooktop.
Considerando esses pontos, percebe-se que o gasto de energia de um cooktop é uma equação com múltiplas variáveis. Um uso consciente e a atenção a esses detalhes podem transformar significativamente o impacto deste eletrodoméstico na sua conta de energia.
5. Consumo do cooktop vs outros eletrodomésticos
Para entender o real impacto do cooktop na sua conta de luz, é fundamental contextualizar seu consumo de energia em comparação com outros eletrodomésticos essenciais em nossos lares. Essa perspectiva nos ajuda a identificar os verdadeiros “vilões” do gasto e o papel que o seu fogão elétrico desempenha.
Quando pensamos em aparelhos que consomem muita energia, o chuveiro elétrico frequentemente vem à mente. Com potências elevadas, seu uso diário e prolongado o torna, muitas vezes, o campeão de consumo. O cooktop, embora também opere com alta potência, é utilizado por períodos geralmente mais curtos e intermitentes, o que altera a dinâmica do seu impacto na fatura.
A geladeira, por exemplo, é um aparelho que permanece ligado 24 horas por dia. Contudo, seu design moderno e sistemas de eficiência a tornam, individualmente, um consumidor relativamente baixo por hora. O seu consumo, apesar de mais intenso enquanto ativo, é acumulado apenas durante o tempo de preparo das refeições, não de forma contínua.
Outros aparelhos de cocção, como o forno elétrico, podem apresentar um consumo elétrico similar ou até superior ao do cooktop, especialmente se utilizados por longos períodos para assados. O forno micro-ondas, por sua vez, tem uma alta potência, mas é caracterizado por ciclos de uso muito curtos, focados em aquecimento rápido.
É importante ressaltar que o grande diferencial está na soma da potência com o tempo de utilização. Um cooktop, principalmente os modelos de indução que são bastante eficientes na transferência de calor, pode aquecer alimentos rapidamente. Isso significa que, mesmo com uma potência alta, o tempo reduzido de uso pode resultar em um gasto energético total menor do que se imagina, quando comparado a outros aparelhos que ficam ligados por muito mais tempo.
Portanto, ao analisar o consumo doméstico, percebemos que o cooktop raramente é o principal “vilão” da fatura. Sua contribuição para o gasto geral da casa é notável apenas em cenários de uso excessivamente prolongado ou frequente, e não por uma ineficiência intrínseca quando comparado a diversos outros eletrodomésticos.
6. Como economizar energia usando o cooktop?
Compreender o consumo de energia do cooktop é fundamental, mas o próximo passo é implementar estratégias para reduzir esse gasto. Mesmo que não seja o maior vilão da sua conta de luz, pequenas mudanças nos hábitos diários podem gerar uma economia significativa. A chave reside em otimizar o uso do seu aparelho e maximizar sua eficiência.
Adotar práticas inteligentes na cozinha não apenas contribui para diminuir o impacto na sua fatura, mas também promove uma rotina mais sustentável. Confira as dicas práticas para economizar:
- Ajuste a panela ao queimador: Utilize panelas de fundo plano e diâmetro compatível com a zona de aquecimento. Em cooktops de indução, o fundo ferromagnético é essencial para o correto funcionamento e máxima eficiência.
- Cozinhe com tampas: Cobrir as panelas durante o cozimento retém o calor, acelerando o processo e reduzindo o tempo de funcionamento do cooktop.
- Aproveite o calor residual: Desligue o cooktop um pouco antes do alimento estar completamente pronto. O calor remanescente da superfície ou da panela continuará o cozimento, economizando eletricidade de forma inteligente.
- Corte os alimentos em pedaços menores: Alimentos menores cozinham mais rapidamente. Essa prática simples diminui o tempo de exposição ao calor e, consequentemente, o consumo do cooktop.
- Mantenha a limpeza em dia: Resíduos de alimentos e sujeira na superfície do cooktop podem atrapalhar a distribuição de calor. Um aparelho limpo opera de forma mais eficiente e contribui para um menor consumo de energia.
- Descongele os alimentos previamente: Cozinhar alimentos congelados diretamente exige muito mais tempo e energia para atingir a temperatura ideal. Planejar o descongelamento é uma atitude simples para economizar.
- Evite o desperdício de água: Utilize apenas a quantidade de água necessária para o cozimento. Aquecer volumes excessivos aumenta o tempo e o consumo de energia do seu cooktop sem necessidade.
- Ajuste a potência: Use a potência adequada para cada etapa do cozimento. Não é preciso manter o cooktop na potência máxima o tempo todo, especialmente após a fervura. Reduzir a potência economiza energia sem comprometer o resultado final.
Implementar essas dicas no dia a dia não exige grandes esforços, mas pode resultar em uma diferença notável no gasto de energia do cooktop e na sua fatura. Cozinhar de forma inteligente é um hábito sustentável que beneficia tanto o seu bolso quanto o meio ambiente. Pequenas atitudes levam a grandes economias.
Ajustar o tamanho da panela ao queimador
Ajustar o tamanho da panela ao queimador ou à zona de cocção é, sem dúvida, um dos detalhes mais impactantes para quem busca otimizar a eficiência energética do cooktop. Embora possa parecer uma dica simples, a escolha correta pode fazer uma diferença notável na eficiência e, consequentemente, no impacto na conta de luz.
Quando a panela é menor do que a boca do cooktop, parte considerável do calor gerado se dispersa para o ambiente. Essa energia, que não é transferida para o alimento, representa um desperdício direto e aumenta o tempo necessário para o preparo, elevando o consumo elétrico.
Em modelos de cooktop por indução, a precisão é ainda mais crítica. A panela precisa cobrir a área da bobina indutora para que o campo magnético seja ativado e a transferência de calor ocorra de forma otimizada. Usar uma panela muito pequena pode até mesmo impedir o funcionamento correto do aparelho ou diminuir drasticamente sua eficácia.
Já nos cooktops elétricos de resistência ou vitrocerâmicos, o calor que se irradia para fora da base da panela é meramente perdido. Esse calor não auxilia no cozimento e contribui para um consumo de eletricidade maior do que o necessário para a tarefa.
Portanto, ao cozinhar, sempre procure utilizar panelas cujo diâmetro da base seja compatível ou ligeiramente maior que a zona de aquecimento. Essa prática inteligente garante que toda a energia produzida seja concentrada nos alimentos, acelerando o preparo e contribuindo para uma economia energética significativa no uso do seu cooktop.
Cozinhar com tampas para evitar perda de calor
Continuando a série de dicas para aprimorar a eficiência do seu eletrodoméstico, o hábito simples de cozinhar com as panelas tampadas é um dos mais eficazes para reduzir o consumo de eletricidade do seu cooktop. Essa prática, frequentemente negligenciada, faz uma diferença surpreendente no tempo de preparo e na fatura de luz.
Quando você cobre uma panela, cria-se um ambiente selado que retém o vapor e o calor internamente. Isso impede que a energia térmica se dissipe rapidamente para o ambiente da cozinha. Em vez de aquecer o ar ao redor, o calor é concentrado na comida, acelerando significativamente o processo de cozimento.
A perda de calor sem a tampa pode aumentar o tempo de preparo em até três vezes, dependendo do alimento e da potência utilizada. Essa energia adicional, que seria dissipada, é justamente o que faz o seu cooktop exigir mais eletricidade para atingir o mesmo resultado.
Para o cooktop elétrico, seja de resistência ou vitrocerâmico, a tampa potencializa a transferência de calor, já que a fonte de calor está diretamente sob a panela. No cooktop por indução, embora a eficiência já seja elevada, a tampa ainda contribui para manter a temperatura estável, evitando que o sistema tenha que compensar a perda constante de calor.
Portanto, ao preparar suas refeições, lembre-se sempre de tampar as panelas. Essa pequena ação não só otimiza o uso do seu cooktop, garantindo que o calor seja direcionado para o alimento, mas também resulta em uma notável economia de energia, mantendo a praticidade e a funcionalidade do aparelho sem onerar seu bolso.
Dicas para Economizar Energia com Cooktop
Compreender como seu cooktop opera é o primeiro passo para a economia. Além de utilizar tampas nas panelas, uma prática que otimiza a transferência de calor, há outras estratégias inteligentes que você pode adotar no dia a dia para gerenciar o gasto de energia do seu aparelho e manter sua conta de luz sob controle.
- Adeque o tamanho e o tipo da panela: Utilize panelas com fundo plano, espesso e de diâmetro igual ou ligeiramente maior que a zona de aquecimento. Para modelos de indução, as panelas devem ter fundo ferromagnético para garantir máxima eficiência e evitar desperdício de energia.
- Aproveite o calor residual: Desligue o aparelho um pouco antes do término do preparo. Em cooktops elétricos, a superfície mantém o calor por um tempo, o que pode ser suficiente para finalizar o cozimento de pratos como massas ou legumes, economizando eletricidade.
- Planeje suas refeições: Cozinhar maiores quantidades de uma vez minimiza os ciclos de aquecimento do fogão. Ligar o aparelho do zero várias vezes demanda mais energia do que mantê-lo ativo por um período um pouco mais longo para preparar porções para vários dias.
- Corte os alimentos em pedaços menores: Alimentos menores cozinham mais rapidamente. Essa prática simples diminui o tempo de exposição ao calor e, consequentemente, o consumo de energia do seu cooktop.
- Use a quantidade de água necessária: Evite encher demais as panelas ao ferver água para massas ou legumes. Aquecer um volume de água em excesso consome eletricidade desnecessariamente, prolongando o tempo de uso do aparelho.
- Mantenha o aparelho limpo: Resíduos de alimentos e gordura na superfície do cooktop podem prejudicar a eficiência da transferência de calor, especialmente em modelos elétricos de resistência. Um aparelho limpo opera de forma mais otimizada, contribuindo para a eficiência energética.
Ao incorporar essas pequenas mudanças em sua rotina culinária, você não só otimiza o funcionamento do seu cooktop, mas também contribui significativamente para uma redução no consumo de energia. Pequenos hábitos fazem uma grande diferença na gestão inteligente dos recursos da sua casa e na sua conta de luz.
Utilizar a função de pré-aquecimento de forma estratégica
Mantendo o foco na otimização do uso do seu fogão, a função de pré-aquecimento, presente em muitos modelos elétricos e por indução, exige atenção especial. Embora seja útil para agilizar o início do preparo, seu acionamento desnecessário pode elevar o consumo elétrico do aparelho.
A chave é compreender o momento e a necessidade de ativar essa funcionalidade. O pré-aquecimento geralmente demanda um pico de energia para atingir rapidamente a temperatura ideal. Avaliar se o prato realmente se beneficia desse aquecimento veloz é o primeiro passo para uma economia inteligente.
Por exemplo, para selar carnes ou saltear legumes rapidamente, aquecer previamente pode ser vantajoso. Contudo, para receitas que exigem cozimento lento ou que partem de ingredientes frios, como ensopados ou o simples ato de ferver água, ligar o equipamento e permitir que aqueça gradualmente costuma ser suficiente.
Outro ponto crucial é o timing. Evite iniciar o pré-aquecimento muito antes de estar pronto para colocar os alimentos na panela. O ideal é sincronizar o início do aquecimento com o momento exato em que você começará a cozinhar, minimizando o tempo em que o aparelho opera sem propósito.
Ao adotar essa postura mais consciente, você não apenas evita gastos desnecessários, mas também contribui para prolongar a vida útil do seu eletrodoméstico. Essa pequena alteração no hábito culinário resulta em um controle mais eficaz do seu gasto energético e em uma cozinha mais eficiente.
Conclusão
Ao longo deste artigo, desvendamos o mistério sobre se o cooktop gasta muita energia, explorando os diferentes tipos e os fatores que realmente impactam seu consumo. Vimos que, embora os modelos elétricos e por indução utilizem eletricidade, a percepção de alto gasto é relativa, dependendo da potência, tempo de uso e, principalmente, da eficiência tecnológica, onde a indução se destaca.
Calculamos como estimar esse custo na sua conta de luz e comparamos com outros eletrodomésticos, mostrando que o cooktop nem sempre é o maior consumidor. As dicas de economia, como usar panelas adequadas, cozinhar com tampas e aproveitar o calor residual, são cruciais para otimizar o uso do seu fogão. Pequenas mudanças de hábito fazem uma grande diferença, garantindo praticidade e eficiência sem onerar excessivamente o orçamento.

Com formação em Design de Interiores e uma paixão por unir estética e funcionalidade, Ana dedica-se a ajudar leitores a escolherem o cooktop ideal para suas cozinhas. Seu olhar apurado para detalhes de design e praticidade garante análises que vão além da performance técnica, considerando como cada modelo se integra ao espaço e ao estilo de vida dos consumidores.
No Mestre dos Cooktops, Ana também compartilha dicas sobre decoração, instalação e manutenção, sempre com o objetivo de transformar cozinhas em ambientes modernos, eficientes e acolhedores.




